Somos um dos grupos de Anestesiologia mais antigos de Brasília, prestando assistência em um dos hospitais mais tradicionais da cidade, o Hospital Santa Lúcia Sul.
Temos como meta oferecer serviços de Anestesiologia baseados no que há de mais atual na literatura médica mundial, permitindo procedimentos cirúrgicos com qualidade e com resultados importantes para a recuperação do paciente. Dispomos de equipe atuante 24 horas por dia e 7 dias por semana para quaisquer necessidades que possam existir, como os protocolos de DOR TORÁCICA e PROTOCOLO DE AVC (ambos disponíveis no Hospital Santa Lúcia Sul).
A Anestesiologia moderna comprovadamente permite importante impacto em todo o processo cirúrgico, prevendo e reduzindo riscos, otimizando o status geral do paciente para que o mesmo seja operado nas melhores condições clínicas possíveis. O que tem como resultado final, o menor impacto possível sobre a vida daquela pessoa.
Ato médico em que o anestesista administra medicações analgésicas potentes e hipnóticas (fazem dormir) em quantidades variadas dependendo do efeito necessário. Pode ser desde uma sedação muito leve, em que o paciente fica mais calmo e confortável, até a perda total da consciência, como durante endoscopias digestivas e colonoscopias. Não quer dizer que seja um ato isento de riscos, sendo necessário seguir as mesmas orientações de preparo pré-operatório (jejum e exames). O anestesista monitora e controla as funções vitais, tratando quaisquer intercorrências imediatamente.
Na anestesia geral, o médico anestesista administra um conjunto de medicações para alcançar certos objetivos: analgesia (ausência de dor), hipnose (sono profundo), relaxamento muscular (para permitir que o cirurgião consiga operar) e controle autonômico (controle da dor e dos reflexos do corpo). Nesse tipo, o anestesista precisa introduzir um tubo na traquéia pois a pessoa não respira por conta própria. Assim, o anestesista conecta o tubo no respirador artificial para manter a oxigenação adequada do corpo. Tanto a introdução do tubo quanto a retirada (exceto em alguns casos muito específicos) , se dão enquanto o paciente se encontra inconsciente. O anestesista monitora e controla as funções vitais, tratando quaisquer intercorrências imediatamente. Como a pessoa fica temporariamente sem reflexos protetores, o jejum é essencial para que se reduza ao máximo o risco de regurgitação acidental (veja sessão Cirurgia Segura)
Técnica anestésica também chamada anestesia subaracnóidea, é um dos tipos de anestesia do neuro-eixo (coluna vertebral) juntamente com a anestesia peridural. O anestesista utiliza uma agulha bem fina entre os processos espinhosos (aqueles ossos visíveis e palpáveis na coluna). Ultrapassa diversos ligamentos e perfura, propositadamente, uma das meninges (membranas que protegem o cérebro e a medula espinhal), a chamada dura-máter. O anestésico será administrado diretamente no líquido que banha e protege a medula (líquido céfalorraquidiano). O efeito é muito rápido (3-5 minutos), intenso (relaxamento muscular intenso) e pode durar até 4-5 horas. Usado para procedimentos nos membros inferiores (pernas) e abdomen inferior (barriga até o umbigo) ou pouco acima.
Outra técnica neuroaxial, juntamente com a raquianestesia. Nessa técnica, o médico anestesista introduz uma agulha entre os processos espinhosos (aqueles ossos visíveis e palpáveis na coluna). Ultrapassa diversas camadas até ultrapassar o chamado ligamento amarelo, logo antes de uma das meninges (membranas que protegem o cérebro e a medula espinhal), a dura-máter. Diferentemente da raquianestesia, o médico não perfura essa membrana. A anestesia tem uma latência maior (10-15 minutos), duração de até 4-5 horas e permite, colocação de cateter (finíssimo tubo) para prolongar a anestesia e proporcionar analgesia de excelente qualidade por até alguns dias. Pode ser realizada em qualquer nível da coluna e muito usada para pernas, todo o abdome e analgesia do trabalho de parto.
Plexos são conjuntos de nervos que desempenham funções em determinadas regiões corporais. Os maiores plexos nervosos são o braquial (que inerva praticamente todo os membros superiores) e o plexo lombo-sacro (inferior do abdomen e pernas). Com o auxílio de um aparelho de ultrassom (ecografia) o anestesista localiza o plexo braquial no pescoço ou parte superior do braço e injeta anestésico ao redor. Isso propicia anestesia cirúrgica e analgesia por até diversas horas (8-10 horas). Muito utilizada para cirurgia de ombro (artroscopia de ombro) e fraturas.
O anestesista é um médico com qualquer outro, ou seja, precisa cursar os 6 anos do curso de Medicina, em instituição credenciada ao MEC (Ministério da Educação do Brasil). Após o término, ele deverá se especializar durante ao menos 3 anos em em instituição credenciada ao MEC e SBA (Sociedade Brasileira de Anestesiologia) para que possa ser responsável por conduzir atos anestésicos em território brasileiro. A especialização deve ser registrada junto ao CRM (Conselho Regional de Medicina).
Todos os nossos anestesistas seguiram esses passos e são legalmente e tecnicamente aptos a praticar a Anestesiologia em todo o Brasil.
Seguindo as recomendações dos protocolos ERAS e ACERTO, a SANES passou a adotar a atenuação do jejum pré-operatório como medida comprovadamente eficaz na redução da fome, sede, náuseas e alterações metabólicas relacionadas com o jejum prolongado
É essencial dizer primeiramente, que o Jejum pré-operatório é medida essencial para um ato anestésico seguro, já que na eventualidade de ocorrer episódio de regurgitação de material do estômago, existe o risco de um evento muito grave chamado Pneumonia Aspirativa.
Feita essa ressalva, esclarecemos que a Medicina Peri-operatória vem demonstrando ao longo dos últimos anos, os efeitos metabólicos deletérios do jejum prolongado como maior ocorrência de náuseas e vômitos, sensação de fraqueza e boa seca. Conjuntamente, são resultados da chamada resposta metabólica ao trauma, que pode atrasar a recuperação pós-operatória, principalmente em procedimentos de maior porte.
Assim, a ingesta de soluções isotônicas contendo carboidrato chamado maltodextrina até 2 horas da cirurgia, resulta em atenuação da reposta metabólica ao trauma e consequente recuperação pós-operatória otimizada.
ATENÇÃO: nem todos podem receber esse suplemento. A consulta por uma médico anestesista é essencial para a correta orientação.
De maneira geral, são situações em que a atenuação é CONTRA-INDICADA:
Cirurgias de emergência, obesidade mórbida, previsão de via aérea difícil, hérnia de hiato, refluxo gastro-esofágico.
Seu anestesista saberá passar a informação de maneira correta.
Para que possamos melhorar continuamente, dispomos de uma enfermeira da Qualidade.
Ela visita os pacientes internados, cuida dos cateteres instalados no Centro Cirúrgico, coleta indicadores do serviço e participa continuamente da implementação de todos os protocolos institucionais.
Hospital Santa Lúcia Sul
Bloco C – Consultório 7
Brasília-DF